Núcleo Segurança do Paciente

O Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Sofia Feldman – NSP, foi criado em substituição ao Núcleo Hospitalar de Epidemiologia e Controle de Infecção (NHECI) em 16 de setembro de 2013. O NSP integrou os Serviços de Controle de Infecção (SCI), Serviço Hospitalar de Epidemiologia (SHE) e a Comissão de Eventos Adversos (CEA).

O Núcleo adota por princípios e diretrizes:

  • A melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde;

  • A disseminação sistemática da cultura de segurança;

  • A articulação e a integração dos processos de gestão de risco;

  • A garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde

O Presidente da Fundação de Assistência Integral à Saúde (FAIS) aprovou o regimento interno que disciplina e estrutura as atividades do Núcleo de Segurança do Paciente em conformidade com os Artigos 22 letra c e 35 do Estatuto da FAIS, a Resolução da Diretoria Colegiada/ANVISA nº 36, de 25 de julho de 2013, e as legislações pertinentes.

As atribuições do NSP são promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente, prevenção e controle das IRAS e doenças e agravos de notificação compulsória. Além de ter a função de elaborar, implantar, atualizar e divulgar o Plano de Segurança do Paciente (PSP).

Plano de Segurança do Paciente (PSP)

O Plano de Segurança do Paciente (PSP), estabelece estratégias e ações de gestão de risco, de acordo com a assistência oferecida pelo Hospital como:

  • Identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos no serviço de saúde, de forma sistemática;

  • Integração dos diferentes processos de gestão de risco;

  • Implementação de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;

  • Identificação do paciente;

  • Comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre os serviços de saúde;

  • Segurança na prescrição: uso e administração de medicamentos, de sangue, hemocomponentes e no uso de equipamentos e materiais; Segurança nas terapias nutricionais, enteral e parenteral

  • Segurança cirúrgica;

  • Higienização das mãos;

  • Prevenção de queda dos pacientes, de lesão por pressão e de eventos adversos, incluindo as infecções relacionadas à assistência à saúde;

  • Inclusão e estímulo à participação do paciente e dos familiares na assistência;

  • Promoção de um ambiente seguro.

Serviço de Controle de Infecção (SCI)

Cabe ao SCI elaborar, implementar, manter e avaliar programas de controle de infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição, contemplando ações como:

  • Adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares;

  •  Vigilância pós-alta de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos e recém-nascidos vivos não cirúrgicos.

  •  Elaborar e divulgar os principais indicadores de IRAS

  • Investigação epidemiológica de casos e surtos e implantar medidas de controle;

  • Capacitação do quadro de trabalhadores e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares;

  • Otimização do uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares.
Serviço Hospitalar de Epidemiologia (SHE)

É de responsabilidade do SHE:

  • Realizar a busca ativa de agravos de notificação compulsória;

  • Notificar o órgão do SUS sobre os casos de doenças sob vigilância epidemiológica atendidos no Hospital;

  • Capacitar os profissionais quanto aos principais agravos de notificação compulsória;

  • Participar da investigação de óbito infantil e materno;

  • Elaborar e divulgar indicadores em relação aos agravos de notificação compulsória.
Comissão de Eventos Adversos (CEA)

Entre as atividades da CEA estão:

  • Promover mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformidades nos processos e procedimentos;

  • Propor ações preventivas e corretivas;

  • Implantar protocolos de Segurança do Paciente, apresentar e discutir indicadores de incidentes/ eventos adversos;

  • Realizar auditorias para promover ações preventivas e corretivas quanto à execução dos protocolos de segurança do paciente.